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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

GARRAFAS DE PET PARA PRODUTOS CARBONATADOS BOM OU RUIM ?

HISTÓRICO:

A Coca Cola iniciou testes de mercado utilizando garrafas de plásticos transparentes na década de 70 e a primeira garrafa plástica no mundo à acondicionar bebidas carbonatadas foi produzida com o plástico chamado metacrilonitrila-estireno (AN).
Um fato histórico na estória do plástico, considerando o enorme impacto que a mesma provocou  no mercado de refrigerantes, substituindo totalmente a garrafa de vidro no final da década de 70 nos Estados Unidos.
A garrafa de AN, felizmente ou não, foi proibida em 1977, pela Food and Drug Administration ( FDA) para uso em bebidas carbonatadas. Em 1970, a empresa Du Pont desenvolveu um processo de sopro em garrafas de PET com estiramento bi-axial ( duas direções ) e patenteou em 1973, processo que com o veto das garrafas de AN, permitiu que as garrafas de PET conquistasse o mercado.
A Coca Cola Company passa a usar garrafas de PET fabricadas pela Du Pont a partir de 1978; porem as primeiras garrafas de PET para refrigerantes foram fabricadas pela American Oil Company ( Amoco ), para a Pepsi Cola. ( a Coca Cola só passou a ser vendida em garrafas PET um ano depois ).

ATUALIDADE:

No BRASIL, a garrafa de PET, começou a ser utilizadas em testes de mercado, para refrigerantes no meados da década de 90. Hoje, 2011 este tipo de embalagens, já é utilizado em diversas aplicações na  área alimenticias como: água, sucos,chás, óleos vegetais, isotonicos,condimentos e outros.
As substituições dos materiais convencionais pelo PET, trouxeram vários beneficios para os fabricantes das garrafas, para os produtores de produtos, para os envasadores, distribuidores,consumidores, meio ambiente, quando falamos em logistica direta, desde a fabricação até o consumo.
Na logistica reversa destas embalagens, deixo em aberto, para os consumidores fazerem uma reflexão e tambem aos fabricantes de resinas, sob uma nova realidade que a POLITICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS  com certeza, nos trara.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

LEMBRANÇAS DO PASSADO

O caminhão do lixo passa invariavelmente para recolher o lixo todas as 2,4ªe 6ª feiras à noite.Uma rotina que vara o mês,o semestre e o ano sem alteração, caso não haja paralisação por alguma razão.
Numa dessas visitas fiquei a observar os procedimentos dos profissionais na execução das suas tarefas, um deles, adianta-se ao caminhão que transporta os resíduos e vai amontoando os volumes de diversas residências, outros 2 ou 3 vão atrás carregando o caminhão e em um determinado momento, quando a carga esta alta, eles fazem a compactação da mesma.
Naquela ocasião, tinha separado o lixo em dois (2) volumes, um com os resíduos húmidos e outro com embalagens descartáveis, pratica que preservo fazendo até hoje. Mas os procedimentos dos homens da limpeza, trouxeram um lembrança do passado, que toda vez, que me deparo com uma situação semelhante, sai um sorriso, àquele, de canto da boca, que mostra o sarcasmo que nada mudou.
Nos anos 60, trabalhava no centro da cidade de São Paulo como office-boy de uma livraria e uma das minhas tarefas diárias era ir ao correio expedir as correspondencias para clientes de todo o território nacional.
A agência era pequena e ficava em uma rua ao lado da catedral da Sé que ligava a praça da Sé à praça João Mendes; na divisória de madeira que separava o público dos funcionários, haviam várias aberturas identificadas com o destino das correspondencias. Tinha o da capital, o do interior, para outros estados, para o exterior e os via aéreas.
Embora levasse as correspondencias já seladas, passava um bom tempo, distribuindo as mesmas, conforme solicitado, cada qual no seu cada qual. Quando terminava a tarefa, vinha na minha mente que atrás daquela separação de madeira havia um carrinho que recolhia todas aquelas correspondencias e juntava tudo, para economizar espaço, porque o prédio era pequeno e alugado.
Este é um dos traumas que tenho da infância, mas continuo separando o meu lixo. Lembram da historinha do beija-flor, que queria apagar o incêndio na floresta, cada um faz a sua parte e o meio ambiente agradece.